O mercado físico brasileiro de soja registrou preços firmes, de estáveis a mais altos nesta terça-feira. A alta da soja na Bolsa de Chicago deu sustentação ao mercado interno, em dia de dólar volátil. Apesar disso, houve poucos negócios, com os agentes cautelosos ante o relatório de oferta e demanda de setembro do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que será divulgado quinta-feira, 12.
Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 79,50 para R$ 80,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 85,50 para R$ 86,00 a saca. Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 77,00 para R$ 77,50. Em Dourados (MS), a cotação avançou de R$ 77,00 para R$ 78,00. Em Rio Verde (GO), a saca se manteve em R$ 78,00.
Chicago
O sentimento de que o USDA irá cortar a sua estimativa para a safra americana foi reforçado após o relatório de condições das lavouras, divulgado no final da tarde de ontem.
Mesmo que o USDA tenha mantido o índice de lavouras em boas e excelentes condições inalterado em 55% para a soja, o mercado sentiu a queda de 3 pontos percentuais para o milho, de 58% para 55%. Na avaliação dos analistas, este é um sinal de que as projeções serão revisadas para baixo, tanto para o cereal como para a oleaginosa.
Para completar o cenário positivo para os preços, o México comprou 138 mil toneladas de grão e quase 200 mil toneladas de farelo de soja de exportadores privados. Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 14,25 centavos ou 1,66% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,72 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 8,85 por bushel, com ganho de 13,75 centavos ou de 1,57%.
Faça um comentário