A ozonioterapia consiste no uso do ozônio medicinal, uma mistura dos gases ozônio e oxigênio. A técnica é complementar a tratamentos de doenças como o câncer, dores e inflamações crônicas, infecções variadas, além de feridas, queimaduras e problemas vasculares que levam à redução do fluxo sanguíneo.
Desde o século XIX, a Ozonioterapia médica era usada na Alemanha, inicialmente para combater a ação de bactérias e germes na pele humana. Seu uso como tratamento começou durante a 1ª Guerra Mundial, quando médicos alemães e ingleses utilizaram o ozônio para tratamento de feridas em soldados. Os resultados foram publicados na revista científica The Lancet, em 1916 e 1917.
A aplicação via retal ou vaginal é feita com uma seringa adaptada. Já as injeções locais, com agulha, podem ser intramusculares, em articulações ou diretamente na bexiga. O tratamento também pode ser feito pela ingestão de água ozonizada ou pela aplicação de óleo ozonizado na pele, conforme recomendação médica.
Em março de 2018, o Ministério da Saúde anunciou a inclusão da ozonioterapia à lista de Práticas Integrativas e Complementares do Sistema Único de Saúde.
Segundo o Conselho Federal de Medicina, no entanto, a prática é aceita exclusivamente como experimental. Ou seja, quem recebe o tratamento não deve ser cobrado pelo mesmo e isso só pode ser feito como parte de uma pesquisa científica ligada a alguma universidade ou centro de pesquisa.
Podem oferecer o tratamento médicos ligados a linhas de pesquisa, odontologistas, enfermeiros e fisioterapeutas.
— A ozonioterapia precisa ser regulamentada para que o CFM possa fiscalizar e evitar casos de charlatanismo e abuso. — Afirma o presidente da Associação Brasileira de Ozonioterapia (Aboz), Arnoldo de Souza.
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