O ato de parir é o início da produção de leite e, consequentemente, o começo da fase lucrativa que produz as vacas. Mas, para parir é preciso primeiro emprenhar. E como está o seu rebanho nesse cenário?
De acordo com os dados dos dois melhores programas de controle zootécnicos¹, os rebanhos superiores estão operando com as seguintes características:
1. Trabalham com 57,3% das vacas aptas a reprodução (Taxa de Serviço).
2. Das vacas que são trabalhadas na reprodução, 42% delas emprenham (Taxa de Concepção).
3. De todas as vacas aptas para reprodução, 23,7% ficam prenhas. (Taxa de prenhez).
Mas, como melhorar isso?
Primeiro é preciso anotar diariamente as informações de partos, inseminação, problemas, entre outros aspectos da operação, para ter clareza sobre os dados da fazenda.
Em segundo passo importantíssimo, é buscar ferramentas para aumentar a Taxa de Serviço. Com o histórico de anotações, por exemplo, podemos verificar quando as vacas emprenham pós-parto. Esse período de espera até a primeira IA (Inseminação Artificial) é importante e pode diminuir intervalos de partos.
Os programas de controle zootécnicos, também nos mostra que após o parto e até a confirmação da prenhez, as melhores fazendas trabalham com 123 dias de período de serviço, ou seja, o prazo disponível para fazer as vacas emprenharem.
E como ter o melhor resultado possível nesse período? Que tal começar com um pré parto e um pós-parto de qualidade? Vacas com score apropriados ao parto, dietas corretas, sanidade dentro dos padrões e um ambiente controlado. Esse período, chamado de período de transição pode ser a peça fundamental para uma futura prenhez em curto período de serviço.
Se você possui períodos de transição corretos, podemos estipular quando damos uma folga para as vacas se recuperarem após o parto e começar então a reprodução. O chamado PEV (Período de Espera Voluntário), é nele que começamos os protocolos de reprodução. Um protocolo pode ser apenas observar as vacas ao cio, outro podemos utilizar dos hormônios de reprodução e controlar mais a situação. Se tudo der certo, diminuímos bem nosso período de serviço e consequentemente nosso intervalo entre partos. Mais vacas paridas significa mais leite, ou seja, mais renda.
Sucesso não tem receita, mas tem dicas. E lá vão elas:
1. Anote todo e qualquer evento em seu rebanho. Faça uso de suas anotações na tomada de decisão.
2. Faça um ótimo pré parto e pós-parto. Período fundamental para o sucesso da reprodução.
3. Decida um PEV condizente com a realidade de seu rebanho. Não copie os outros se você não tem os mesmos manejos de outras fazendas. Sua fazenda é sua fazenda.
4. Utilize das ferramentas de observação de cio, de indução e sincronização de cio. Controle definitivamente a reprodução, nunca a deixe ao acaso.
5. Decida com planejamento a sua escolha genética, ela é permanente. Você irá ter de resultado o que você escolheu para aquela vaca, saiba então escolher o melhor para a sua fazenda.
Coisas simples que fazem a diferença. Bora produzir leite!
Ideagri e AltaGestão¹. Números publicados na edição 2019 do Concept Plus Leite.
Vaca só produz leite se parir – artigo do Gerente de Produto da Alta, Guilherme Marquez, sobre fase reprodutiva das vacas
Sobre a Alta Genetics
A Alta Genetics é líder no mercado de melhoramento genético bovino do mundo. Com matriz localizada em Calgary, no Canadá, atua em mais de 60 países com nove centrais de coleta: Brasil, Estados Unidos, Canadá, Argentina, Holanda e China. Com 20 anos de história no Brasil, a empresa está sediada na cidade de Uberaba/MG, e tem como missão orientar pecuaristas sobre a melhor maneira de usar a genética aliada ao manejo, nutrição, ambiente, gestão e todos os processos para garantir um animal com todo o seu potencial genético. O compromisso da Alta é criar valor, entregar o melhor resultado e construir confiança com seus clientes e parceiros, em busca do desenvolvimento da pecuária. Mais informações no website: http://www.altagenetics.com.br.
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