Incertezas, introspecção, sentimento de perda, amor, cuidado e uma boa mistura de valores que ganham vida nos frios números de uma pandemia que nos coloca impotentes diante do distanciamento social, ainda mais quando se aproxima o Dia das Mães.
A sensibilidade artística de Jimmy Bob Santana traz do universo feminino a resposta para muito de nossas aflições e medos ao nos colocar diante da história de Viviane Rosa Lotto, que viveu todos os lados do desespero até à superação: por ter contraído o Covid-19, por ter perdido a mãe para essa doença, dona Ester Soares – uma vítima de Ji-Paraná, em Rondônia. O reencontrar com a filha, o pavor da hipótese de que poderia ter deixado a filha e a sua família desamparadas.
Esta superação que o destino deu a Viviane transcende ao amor e coincide com seu segundo sobrenome – Lotto – a flor que traz um dos simbolismos mais belos e antigos da historia da humanidade: para a filosofia budista ela encarna o desenvolvimento espiritual do sagrado e puro. A flor da planta aquática, que floresce na água, levanta sobre a superfície para florescer flamante e impecável.
Este será, sem dúvidas, um Dia das Mães do amor e da aceitação, trazendo ainda, um alerta quanto ao inimigo incomum: a ignorância e a indiferença sobre a Covid-19.
Da redação: Roberto Gutierrez
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