Não é só o risco de ataques de traficantes que vem tirando o sono das esposas de PMs em Unidades de Polícia Pacificadora do RJ
Depois de ser publicado que a Corregedoria da PM investiga a denúncia de que militares de serviço fizeram sexo com uma Maria UPP, apelidada atualmente de Pattyficação, nas bases de Unidades de Polícia Pacificadora, as esposas de alguns infratores trataram de fazer “justiça com as próprias mãos” e estão expulsando os maridos infiéis de casa. Pelo menos 30 deles já teriam recebido o cartão vermelho da patroa.
Reconhecido como um dos PMs fotografados em uma cena de sexo oral com a Maria UPP, um soldado lotado numa favela pacificada da Zona Norte do Rio e casado com uma policial militar está dormindo no 22º BPM (Benfica) desde domingo. Fotos e vídeos da Pattyficação em ação circulam entre os policiais através de mensagens de WhatsApp, aplicativo de bate-papo pelo celular.
A ‘tropa das patroas’ tenta chegar à tal Maria UPP para dar uma ‘dura’ na moça. Para isso, elas já estão montando escalas de visitas surpresa aos maridos durante as madrugadas, hora em que a periguete costuma se apresentar para o serviço, que é feito de graça, só por amor à farda mesmo.
Nessa segunda-feira (14), Patrícia Alves a Pattyficação, que se diz viciada em sexo com PMs, foi flagrada mudando de rota: ela trocou as Unidades de Polícia Pacificadora nas favelas e foi fazer uma visitinha a um batalhão. A Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) instaurou uma sindicância para levantar quais unidades foram visitadas pela Maria UPP e quais policiais se relacionaram com ela durante o horário de serviço. Após a conclusão desse procedimento apuratório, o caso será encaminhado à 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM).
Nas redes sociais
Nas redes sociais, as mulheres deixaram comentários sobre a moça, que tem tatuada a sigla UPP na virilha e admite que faz tudo por prazer. “Se eu pego, nego, você está morto”, escreve uma mulher ao marido PM. “Acho um gesto belíssimo de amor as esposas irem nas UPP, às 3h, levar um McDonald’s”, aconselha uma policial às mulheres.
Outra promete uma “voadora”. Vingativa, uma terceira esposa já dá um recado: “Quem não dá assistência abre concorrência”. Casadas com policiais militares de UPPs, as moças se surpreenderam com a existência da Pattyficação, mas garantem que “estão de olho”.
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