Morre de câncer o artista Alejandro Bedotti

morre alejandro bedotti

Alejandro tinha 65 anos e era referência como dramaturgo, mímico além de exercer a profissão de psicólogo.

Diário da Amazônia – O teatrólogo Alejandro Bedotti morreu ontem (18), às 20h15, em Porto Velho. Ele lutava contra um câncer e estava internado no Hospital do Amor. Ele era referência como dramaturgo, mímico além de exercer a profissão de psicólogo. Em 2000, ele formou-se em Psicologia e foi sua principal ocupação, até o fim da vida.

Alejandro Ulisses Bedotti, nasceu em Buenos Aires (Argentina em 1954), estudou Teatro na Escuela de Teatro em La Plata. Chegou em Rondônia em 1979, na época do Território Federal, e começou a trabalhar no SESC em 1980, demitido no mesmo ano, o que me fez sair do país para uma viagem de Teatro por Manaus, Boa Vista, Barbados, Guiana, Suriname, Belém, retornando a Porto Velho, por ocasião da passagem a Estado.

Nos 1970 andou por países como Argentina, Chile, Bolívia e Peru com o Grupo Del Silencio, fazendo cursos, palestras, teatro de Mimica e Bonecos. As peças eram: Historias Para Mirar (adultos) e De Todo Un Poco (crianças). A primeira obra vinda do Rio de Janeiro foi Panelândia, de bonecos, anos 1980 que juntou atores locais, ficando em cartaz, na Biblioteca Francisco Meireles durante os fins de semana.

De volta a Rondônia, criou e atuou no Grupo Cipó e Grupo Quebracabeça, sendo o último, nascido no Sesc de Porto Velho em 1982 e em funcionamento até hoje. A atuação de Alejandro Bedotti no teatro e cultural regional será sempre lembrada pelos artistas e público.

2 Comentários

  1. Querido Bedotti, amada Angela, Ulisses… que tristeza. Que grande perda. Escreví, ontem no msn dele, pois não fiquei sabendo, nem da doença, nem da partida. Com certeza ele estará alegrando o Céu, com sua Mímica, etc. É o melhor que conhecí. Fique em Paz querido amigo. Deus os console, famíla e amigos. Vivo no interior de São paulo, mas nunca os esqueci ou esquecerei. Bjs. Até o final deste ano, de 2020, pretendo ir aí. Espero ver vocês, Angela. Bjs. Meus sentimentos.

  2. No final dos anos 90 morei por um curto período em Porto Velho. Alejandro e Angela eram o oásis teatral que eu procurava. Ele, como um homem sábio do teatro, deu-me grandes conselhos filosóficos sobre a vida, a arte e a produção teatral. Como Ângela, ela me incorporou ao seu elenco com uma frase em seu Trabalho Marcado pela Culpa. Algum tempo depois, a política pública cultural saiu da mão de Lula e a execução foi da obra de Jucélis. Grandes mudanças para o benefício da cultura e arte Rondoniese. Parabéns.
    Boa viagem Bedotti. Sempre Ângela, Jucélis e Porto Velho no meu coração.

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*