O pedido para aumentar a oferta de exames foi feito pelo vereador Edivaldo Gomes e encaminhado ao prefeito Marcito Pinto.
A Prefeitura de Ji-Paraná passou de quatro para oito o número de laboratórios de análises credenciados para fazer exames por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo que uma empresa pode ter mais de uma unidade. Com o dobro de opções, população passa ater mais acesso ao serviço.
O vereador Edivaldo Gomes (PSB), que vinha cobrando da administração municipal agilidade no processo de credenciamento, elogiou a medida. Segundo ele, há muito tempo o número reduzido de laboratórios obrigava a comunidade a madrugar na frente dos laboratórios para ser atendida.
“Por questão de ser justo, reafirmo que essa foi uma vontade do prefeito Marcito Pinto [PDT] e do secretário [Saúde] Rafael Papa, mas também uma cobrança nossa” destacou o Edivaldo Gomes.
Um desses processos de cobrança foi o ofício de gabinete de nº 63, de 29 de julho de 2020, em que o vereador requereu do município, em regime de urgência, o credenciamento de novas unidades. Mesmo com a boa notícia, Gomes afirmou que nem tudo é “flor” e aproveitou a ocasião para cobrar, novamente, outras medidas que considera importantes para a área da saúde, mas ainda não atendidas.
A mais recente, é uma casa de apoio, em Porto Velho, para pessoas que fazem tratamento contra doenças crônicas, como o câncer. Atualmente, o Consórcio Intermunicipal de Municípios (Cimcero), do qual Ji-Paraná faz parte, tem um abrigo na capital, sendo que um convênio de cerca de R$ 25 mil mês já possibilitaria a oferta desse serviço. “Ainda não obtivemos resposta do município”, lamentou.
Outras causas, mais antigas, referentes ao mandato (2013/16), é a instalação, via SUS, de um laboratório de próteses dentárias. Esse pedido nunca andou na prefeitura. Há ainda, via SUS, a cobrança para credenciamento de rede privada para exames de alta complexidade, como o de ressonância magnética.
“Os prefeitos [Jesualdo Pires/Marcito Pinto] alegaram que o valor pago pelo SUS está muito abaixo do cobrado pelo mercado. Entendo que se houver uma contrapartida municipal, isso seria possível. Vamos continuar cobrando”, admitiu Edivaldo Gomes.
Faça um comentário