No Dia Mundial da Educação não há o que comemorar, diz Confúcio Moura

Sem educação de qualidade, sem uma geração venturosa, não podemos esperar muito do nosso país, disse o Senador.

Ao utilizar a Tribuna do Senado na quarta-feira (28), data em que é celebrado o Dia Mundial da Educação, o senador Confúcio Moura (MDB-RO), disse que não há muito o que comemorar e lamentou que o fracasso das políticas educacionais brasileiras se repete há décadas, e que o século XXI, lamentavelmente, ainda não apresenta motivos para otimismo.

Em seu pronunciamento, Confúcio Moura destacou a importância da educação como instrumento de promoção da cidadania e da justiça social, bem como de mola propulsora do desenvolvimento econômico, da eliminação da pobreza, mas, segundo ele, fazer acontecer é o grande desafio.

De acordo com o parlamentar, em meio a esse panorama assustador e conturbado não apenas na questão de saúde, mas também no aprendizado das crianças e dos jovens, os impactos no ensino durante a pandemia são inumeráveis, e que essa questão “gravíssima” não parece ser um tema prioritário da agenda da política nacional.

Tudo na educação, neste último ano, segundo o parlamentar, foi surgindo na base do improviso, com cada escola procurando um jeito de atender seus alunos diante das dificuldades, com o ensino remoto sem padronização, sem equipamentos, sem geração de aulas validadas. “Foi um salve-se quem puder! E, na realidade, até hoje, ainda não há um rumo para a educação básica, a não ser iniciativas isoladas aqui e ali”, explicou.

Ao finalizar, Confúcio Moura disse que a educação é indispensável, e que ela é a maior, a melhor e a mais necessária reforma que o povo brasileiro necessita. “Sem educação de qualidade, sem uma geração venturosa, nós não podemos esperar muito do nosso país. Então, vamos comemorar essa data, entre aspas, “com ressalvas”, pontuou.

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