A Comissão da Covid-19 trabalha para agilizar a aquisição do máximo de vacinas possíveis até junho, afirma Confúcio Moura
O presidente da Comissão Temporária da covid-19, senador Confúcio Moura (MDB-RO), durante a audiência pública desta segunda-feira (17), que debateu os entraves para à aquisição de vacinas, afirmou que a função do colegiado é fazer intermediações para que o Brasil obtenha o máximo de imunizantes possíveis neste primeiro semestre.
A cooperação internacional e as possibilidades de auxílio ao Brasil no combate à pandemia também foram temas abordados por parlamentares. Para Confúcio, há uma necessidade urgente de o país para que se agilize as pendências junto à Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e citou a vacina russa Sputnik V, já utilizada em mais de 60 países.
De acordo com o parlamentar, a Sputnik não seria apenas para o Consórcio do Nordeste. “O Consórcio do Norte também fez encomendas e o Consórcio de Prefeitos, liderado pelo prefeito Gean Loureiro, com mais de dois mil municípios, também já tem suas encomendas prontas e o dinheiro para fazer os pagamentos”, enfatizou.
O senador também destacou que o Ministério das Relações Exteriores (MRE) tem uma importância fundamental, a citar nas relações com a China, para que o Brasil possa obter o abastecimento necessário de insumos, principalmente, para o Instituto Butantan e, assim, para as demais vacinas.
Confúcio Moura fez ainda um contraponto da CTCovid19 em relação à CPI da pandemia. “A CPI olha o passado, vai atrás, é como se fosse uma investigação policial; e nós vamos para o futuro”, afirmou. Além disso, destacou o trabalho da senadora Kátia Abreu (PP/TO). “Ela trouxe uma proposta diferente, a visita de uma comitiva à Pequim, para negociar a aquisição de vacinas com a estatal chinesa Sinopharm”, concluiu.
Participaram como convidados o embaixador da Federação Rússia no Brasil, Alexey Labetskiy; o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Otávio; a presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, Kátia Abreu; o diretor do departamento de Direitos Humanos e Cidadania do MRE, João Lucas Quental; e o coordenador-geral da Agência Brasileira de Cooperação, José Solla.
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