O Ensino Integral faz 17 anos neste agosto em Rondônia. Ele começou em Ariquemes na administração do ex-prefeito e hoje senador Confúcio Moura (MDB). Apesar dos índices ainda preocupantes da evasão escolar no estado, fato atestado recentemente pela Seduc, há motivos para comemorar.
Indagado a respeito esta semana, em Ariquemes, ele disse com entusiasmo: “O projeto garantia quase o dia todo de aula para os alunos, e eles aprendiam e se alimentavam bem.”
Aquele projeto foi o pioneiro na história do Ensino em Tempo Integral em Rondônia.
A educação volta a ser debatida no período da campanha eleitoral iniciado ontem (16) e que vai durar até setembro próximo.
O projeto original nesse segmento educacional foi um dos grandes destaques da administração Confúcio Moura em Ariquemes e, em seguida, em seu governo.
Inicialmente, aquele município oferecia ensino integral a mais de 2.300 alunos da rede municipal. “Foi um desafio ao qual nos propusemos enfrentar, e deu certo”, lembra o senador.
Aconteceu no início do mandato do então prefeito Confúcio, quando ele fez funcionar a primeira escola do projeto, em agosto de 2005.
“Foi um projeto muito ousado pelo seu custo, porque cada escola desse modelo custou em média para os cofres da prefeitura duas vezes mais do que as outras”, lembrou o senador.
Nada impossível, porém. Desde aquela administração municipal, Confúcio demonstrava que iria longe. E foi, pois agora vem sendo reconhecido como um dos parlamentares brasileiros que mais apoiam a educação. Esta é também a razão do seu mandato de resultados, nos quais dá prioridade à Educação, Saúde, e Inovação Tecnológica.
“A educação é o principal caminho para o desenvolvimento e para a transformação do ser humano”, defende Confúcio. Ele sorri ao recordar o momento exato em que tudo começou, em 2006, quando sancionava a Lei nº 1.217.
Essa Lei instituía às escolas municipais de Ariquemes, gradativamente, passassem a oferecer educação integral. Desde então, o projeto contemplava quatro escolas.
Para o senador, o mesmo entusiasmo inicial, 17 anos atrás, deve servir de estímulo aos governantes de Rondônia. “Quando organizado com todos os recursos financeiros e humanos, o ensino integral se torna uma das molas propulsoras mais fortes na valorosa equipe da Seduc”, enfatiza.
Segundo Confúcio Moura, ainda em seu governo estadual, foi possível lançar um projeto para 20 escolas, contemplando numa primeira etapa mais de 11 mil alunos. Investimentos iniciais totalizaram R$ 5,8 milhões.
COMO ACONTECEU
Uma ação inédita naquele período, porque todos reconheceram o desafio de se fazer funcionar o ensino em tempo integral.
Para adotá-lo, a escola candidata se viu diante de mudanças na estrutura educacional, especialmente, quanto a adoção de novas metodologias e na própria estrutura física necessária ao desenvolvimento das atividades complementares.
“Aqui eu louvo as escolas pioneiras”, ele diz ao lembrar o aniversário do projeto e as escolas pioneiras participantes:
Em Porto Velho, as Escolas: Bela Vista; Professora Flora Calheiros Cotrin; Ulisses Guimarães; Juscelino Kubitschek de Oliveira; Marcos de Barros Freire e Anísio Teixeira.
No Vale do Jamari:
Em Ariquemes, a Escola Francisco Alves Mendes Filho.
Em Buritis, a Escola Francisco José Chiquilito Erse;
Em Jaru, a Escola Nilton Oliveira de Araújo.
Em Ouro Preto do Oeste, a Escola Monteiro Lobato.
Em Ji-Paraná, a Escola Silvio Micheluzzi.
Em Cacoal, as Escolas Celso Ferreira da Cunha e Carlos Drummond de Andrade.
Em Pimenta Bueno, as Escolas Professor Valdir Monfredinho.
Em Espigão do Oeste, a Escola Jean Piaget.
Na Zona da Mata:
Em Rolim de Moura, a Escola Monteiro Lobato.
Em Alto Alegre dos Parecis, a Escola Arthur da Costa Silva.
Em Guajará-Mirim, na fronteira Brasil-Bolívia, as Escolas Capitão Godoy e Alkindar Brasil de Arouca.
Em Nova Mamoré, a Escola Casimiro de Abreu.
Em Vilhena, a Escola Deputado Genival Nunes da Costa.
Assessoria de Comunicação
Faça um comentário