Taxa Selic, execução de delegado, Ninho, a ciumeira de deputados, visitas a Bolsonaro, análises sobre condenações, Máximo com Léo ou ao léu, além de Marfiza França, Cláudia de Jesus e o adeus a Robert Redford, estão nesta coluna.
Toquinha de chapeiro
Fernando Máximo disse ao jornalista Robson Oliveira que não será mais candidato a senador. O projeto agora é disputar o governo de Rondônia. Para isso, Máximo da toquinha, que não está ao léu, afirmou ter como aliados o prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, e o senador Marcos Rogério, que desistiu de concorrer ao governo.
Ciumeira I
A coluna de Nilton Salina revelou que o deputado federal Lúcio Mosquini estaria em situação desconfortável com o apoio do prefeito de Ouro Preto a um médico da família Resende para candidatura a deputado federal.
Perguntei a Mosquini se essa informação procede ou se ele teria sido a fonte da pauta. O deputado limitou-se a responder: “Todos que estão em dia com a Justiça Eleitoral podem ser candidatos.”
Alguém poderia até complementar a resposta assim: …desde que não invadam o meu pomar. Mosquini é aliado histórico de Alex Testoni e tem um volume considerável de emendas destinadas a Ouro Preto.
Ciumeira II
Num passado bem recente, o anúncio de Ninho Testoni, filho do prefeito Alex, como possível candidato a deputado estadual, deixou o deputado Laerte Gomes revoltado. Ele passou um bom tempo indo às rádios falar de suas ações para Ouro Preto do Oeste e deixou claro seu descontentamento. Só faltou revelar que seria mais um “corno-político” em Rondônia.
Não procurei mais saber sobre o episódio, mas parece que já acenderam o cachimbo da paz.
Selic
O Comitê de Política Monetária (Copom) iniciou nesta terça-feira a reunião para definir a taxa básica de juros. O resultado sai amanhã à tarde. A expectativa é de que a Selic se mantenha em 15% ao ano.
Cidade violentada
Impressiona a violência — aos moldes de ação cinematográfica — que resultou na execução do delegado Rui Ferraz Fontes em Santos (SP). Uma força-tarefa especial foi criada para descobrir e capturar mandantes e assassinos.
Enquanto isso, o governador Tarcísio de Freitas recebe fortes críticas pela criminalidade em São Paulo, mas sua maior preocupação no momento é lutar pela anistia ampla e irrestrita a Jair Bolsonaro e militares condenados por golpe de Estado.
Ajuda oferecida
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse que ofereceu ajuda federal ao governo de São Paulo nas investigações. Ele atribuiu o aumento das execuções à “proliferação das armas” no país.
Robert Redford
Lembra do filme Butch Cassidy and the Sundance Kid (1969), em que a dupla de assaltantes é morta na Bolívia? Pois é, Robert Redford, que interpretou Butch Cassidy ao lado de Paul Newman, morreu enquanto dormia nesta madrugada em sua casa, em Utah, nos Estados Unidos. O ator e ativista tinha 89 anos.
Visita
O ministro Alexandre de Moraes adiou para 29 de setembro, das 9h às 18h, a visita do governador Tarcísio de Freitas a Jair Bolsonaro. O encontro estava previsto para hoje, 16/09. Bolsonaro segue em prisão domiciliar, aguardando início do cumprimento da pena de 27 anos em regime fechado.
Marfiza França
Foi com grande emoção que revi a talentosa Marfiza França entoando o Hino de Rondônia durante o Encontro de Mulheres Negras, promovido na Assembleia Legislativa. Registro meus cumprimentos à deputada estadual Cláudia de Jesus pela nobre iniciativa de realizar este importante acontecimento.
De quem é a culpa?
A jornalista Eliane Cantanhêde escreveu em sua coluna no Estadão que “quem condenou generais à prisão e à desgraça não foi Alexandre de Moraes, foi Jair Bolsonaro.”
O texto sustenta que os militares se comprometeram com um projeto político arriscado. Ao contrário da narrativa bolsonarista, os problemas enfrentados pela cúpula militar não caíram do céu nem foram criados pelo Judiciário.
Foram fruto de escolhas políticas — especialmente a decisão de embarcar no projeto pessoal de Bolsonaro.
Em resumo, a análise de Cantanhêde inverte o papel de “algoz” atribuído a Alexandre de Moraes, apontando Bolsonaro como verdadeiro responsável pela ruína de generais envolvidos nos atos antidemocráticos.
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