A sucessão do prefeito em Ji-Paraná se desenha como uma campanha que não deverá divergir quanto ao conceito das últimas quatro eleições. Nesta, por exemplo, tem como preponderante o papel do avalista e, sem medo de errar, este colunista diz que, a divisão dos opositores, somado às garantias que o povo terá que analisar dos avalistas, será a diferença entre a vitória e a derrota. Entenda o que estou dizendo verificando estes questionamentos preponderantes para a formação do perfil dos candidatos com estratégias de forma e conteúdo.
Quais as qualidades que o candidato indicado pelo prefeito e pelo senador Acir Gurgacz (PDT) tem? O povo confia na indicação do senador e do prefeito?
O fato de o senador Acir ser um dos favoritos para se tornar governador de Rondônia em 2018, e do prefeito Jesualdo Pires (PSB) ter potencial de se ternar senador, deputado federal ou deputado estadual com possibilidade de chegar até à condição de presidente da Assembleia Legislativa, isso pode pesar como dividendos de bons avalistas no entendimento da população?
O posicionamento equilibrado de Marcito Pinto com voz de locutor de FM, somado ao perfil de empresário, e de secretário de planejamento da prefeitura por mais de dois anos, podem evoluir bem em pontos positivos como estratégia de marketing durante a campanha?
Como se comportará os candidatos de oposição? Quais os pontos fracos da situação?
Os opositores terão com explorar na campanha experiências administrativas próprias da coisa pública?
Os apoios políticos externos de deputados e senadores aos possíveis candidatos de oposição a Marcito Pintos terão alguma influência de transferência de votos?
Qual o grau de satisfação do eleitor com a atual administração? Isso poderá ser preponderante como poder confiar nos avalistas políticos?
O eleitorado de Ji-Paraná é conservador ou não tem dificuldades de apostar em renovação ou desconhecido?
Analisando tudo isso e dependendo das respostas, somada à possibilidade de ter pelo menos três candidatos a prefeito em Ji-Paraná, levando em conta, ainda, que não existe segundo turno das eleições em Ji-Paraná, vejo que será uma disputa nada fácil, inclusive, para os da oposição, que sonham que será fácil engolir o Pinto – digo, Marcito Pinto – candidato da situação em Ji-Paraná.
***A análise é de Roberto Gutierrez, um repórter que acompanha campanhas políticas de Rondônia desde o tempo dos saudosos Leônidas Rachid Jaudy e Jerônimo Garcia de Santana, quando Rondônia, Território, só tinha uma vaga para deputado federal e só haviam os partidos Arena e MDB. Abaixo os pré-candidatos a prefeito de Ji-Paraná:
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