Da redação/Roberto Gutierrez – Os corpos do empresário Robson Guimarães e do piloto Marlon Neves serão cremados nesta sexta-feira (19/02), em Santa Catarina, às 9 horas. Os dois são vítimas da queda do avião monomotor no dia primeiro deste mês, três minutos depois de partirem do aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, com destino a Ji-Paraná. No mesmo horário, às 8h, em Rondônia, será celebrada uma missa em Ji-Paraná na Igreja Nossa Senhora de Fátima, rua Governador Jorge Teixeira (K-5) Segundo Distrito de Ji-Paraná/RO.
Os motivos que levaram à queda do avião ainda é ministério. Sabe-se que o avião bateu no mar a uma velocidade de pelo menos 400 km/h. A maior parte que sobrou da aeronave foi o motor. Foram 15 dias de buscas para encontrar o lugar exato onde estavam os destroços. Eles se espalharam por pelo menos 150 metros a uma profundidade de 30 metros, a seis milhas da costa, próximo à ilha de Campeche.
No primeiro dia, pescadores descobriram boiando, partes do avião. A família do empresário teve que contratar uma empresa especializada em resgate no mar. No dia 14, domingo, quando as buscas seriam suspensas, chega à notícia que aliviou os familiares: havia sido encontrado no fundo do mar o local no qual se concentrava grande quantidade de destroços do avião. Em meio a eles o que sobrou dos corpos das vítimas – basicamente ossos.
O empresário Robson Guimarães adquiriu o avião em julho de 2015. O modelo do monomotor é o mais rápido do mundo, chega a 611 km/h, velocidade de cruzeiro. Trata-se do TBM900 da fábrica francesa Daher.
Robson Guimarães era um pecuarista. Em 2003, Em Ji-Paraná (RO), fundou a empresa Bigsal, na qual era diretor-presidente, e passou a fabricar produtos voltados para cria, recria, engorda, corte e ordenha de gado. Em 2008, entrou expandiu os negócios para os ramos da avicultura e da piscicultura.
Inovador e à frente de seu tempo
Segundo escreveu o jornalista José Carlos em artigo no qual lamento o falecimento do empresário Robson Guimarães, o jornalista narra que o visitou várias vezes na condição de assessor de Imprensa da Fiero, acompanhando o então presidente Miguel de Souza, ou para fazer matérias para o Jornal da Indústria. Conta JOsé Carlos que gravou com Robson um depoimento que foi apresentado em um congresso promovido pela Fundação Roberto Marinho sobre o “Telecurso 2000”. O Robson foi o primeiro empresário a levar a metodologia de ensino a distância, pela tv, para dentro de uma indústria.
Devido ao fuso horário, o SESI-RO implantou o Telecurso em salas de aula da instituição e o Robson oferecia o curso para seus funcionários. Ele montou uma sala de aula na madeireira, comprou as aulas gravadas e os livros-guia e contratou uma pessoa para ser o monitor. Além disso estabeleceu um prazo para que todos os empregados tivessem o segundo grau. Serviu de exemplo para outros empresários rondonienses e de outros estados. Assim fica concluído a narrativa do jornalista José Carlos de Sá ( Banzeiros)
Lamentável… é uma perda imensurável, principalmente para a família, Deus no comando, conforte a todos,descanse em Paz, Robson Guimarães e Marlon Neves.