Os pré-candidatos a vereador pelo PR de Ji-Paraná não querem nem ouvir falar na possibilidade de se coligar ao PP que tem o vereador Lincoln Astrê e o radialista Licomédio Pereira como pretendentes a candidatos. O detalhe é que tanto o PP como o PR estão sob domínio do senador Ivo Cassol, e da irmã dele, a empresária Jaqueline Cassol.
O motivo para não aceitar a coligação, é que o PR está com uma nominada de candidatos a vereador cuja média provável de votos poderia levar a fazer duas cadeiras na Câmara com a possibilidade de sonhar com uma terceira. Com o ingresso do PP, o PR poderia ficar com o mesmo número de cadeira, mas, segundo os inconformados, serviria apenas de trampolim para ajudar a eleger Licomédio Pereira e o vereador Lincoln Astre.
Ouvido por nossa reportagem, Licomédio disse que não existe nenhuma possibilidade de racha, e que a coligação será feita. Já a turma do PR diz que não vai carregar ninguém nas costas ou virar escadinha.
A reclamação do PR de Ji-Paraná, é que o PP não fez o serviço de casa para conseguir mais pretendentes para ser candidato a vereador. Agora, na reta final do prazo de filiações, não tem como agregar novos nomes e o partido tem apenas Licomédio e Lincoln querendo moleza.
Licomédio discorda do argumento e diz que, lá na frente, quem vai resolver isso é o senador Ivo Cassol. “Portanto, não estou preocupado com isso porque PR e PP vão caminhar juntos com candidatos a vereador e prefeito”, disse o radialista. O médico Edinho Fidelis é do PP e será o nome do partido para disputar a prefeitura de Ji-Paraná.
Se o PR for obrigado a se coligar com o PP para vereador, ventila-se a possibilidade de todos os nomes a vereador do PR abrirem mão da candidatura. Daí, Lincoln e Licomédio, continuariam na estaca-zero – sem nomes para ajudar a preencher a legenda para tentar eleger os dois.
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