Por Roberto Gutierrez – “Se Deus permitiu que eu passasse por isso, ele tem algum propósito”. A frase é do empresário Willians Paulo Mischur, dono da empresa Consignum, que se diz aliviado, porque revelou à polícia sobre a propina que era forçado a pagar: algo em torno de R$ 500 mil por mês.
No último dia 11 ele acabou preso na operação Sodoma 2. Ele é investigado por pagar propina para se manter prestador de serviços do Governo do Estado do Mato Grosso no período em que Cézar Zílio comandou a Secretaria Estadual de Administração. A juíza Selma Santos Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, revogou a prisão de Willians por entender que ele não oferecia nenhuma ameaça ao andamento do processo e por ter se colocado à disposição da Justiça.
A Consignum trabalha junto ao mercado financeiro e não recebe dinheiro público ou vende produto de consumo. Ela atua com empréstimo consignado ao funcionalismo público. Por perceberem a rentabilidade significante da empresa, começaram a exigir propina da Consignum.
No dia seguinte ao ser liberado, Willians Mischur abasteceu o jatinho, pegou a família, e foi descansar em algum lugar do País depois do pesadelo que, segundo ele, provocou uma reviravolta em sua vida, mas para o bem.
Considerações do editor
Não quero ser qualificado como advogado de defesa desse empresário, mas, pretendo fazer algumas considerações que acho pertinente: o sentimento de família tem se demonstrado o porto seguro da vida Willians Paulo Mischur. Ele morou em Ji-Paraná/RO, foi embora sem deixar nenhum rastro de prejuízo e com um capital razoável, se tornou um grande empresário com muitos empreendimentos, cuja sede dos negócios dele está concentrada em São Paulo, além de outras empresas espalhadas pelo País. Desde o tempo em que o conheci em Rondônia, a mulher e os filhos de Willians são uma constante de referência no que ele se dedica à vida. Existe um deslize atribuído a ele com crime por aceitar a pressão do pagamento de propina sob pena de perder o negócio caso não aceitasse? Claro que tem, e está pagando um preço muito maior do que uma prisão para alguém de princípios voltados à família e ao ajudar o próximo como ele. O desmoronamento psicológico e execração pública.
Por isso as considerações que faço neste artigo de opinião ganham sustentação quando ouço o dizer do empresário Willians: “Se Deus permitiu que eu passasse por isso, ele tem algum propósito”.
Este propósito nos serve como reflexão para perceber até que ponto valorizamos nossa família e até que ponto nos lembramos de Deus. Conforme revelado neste artigo parágrafos atrás, no dia seguinte ao ser liberado, Willians Mischur abasteceu o jatinho, pegou a família, e foi descansar em algum lugar do País depois do pesadelo que, segundo ele, provocou uma reviravolta em sua vida, mas para o bem. Esse argumento, sem medo deste editor estar errado, revela um ser humano especial.
Tadinho….
Procuro buscar o milagre da multiplicação de alguns “empresários” de Ji-Paraná.
Esse cara saiu do estado expulso pelo Cassol pelas malandragens com o Batista nos consignados dos servidores do estado.
Aceitou ser laranja de um esquema similar no mato grosso e agora usa o nome de Jesus para se fingir de inocente.
Cadeia nele
Então………….. tadinho dele!! 🙁 #SqN