Como seria a eleição sem Jesualdo para prefeito de Ji-Paraná – Coluna do Roberto Gutierrez

coluna prefeitavei2016

Tem gente acreditando que o prefeito Jesualdo Pires (PSB-Ji-Paraná) não será candidato à reeleição. O prefeito está falando com tanta convicção, que até ele está acreditando.

O que aconteceria caso Jesualdo Pires não fosse candidato à reeleição?

José Bianco (DEM) poderia ser convencido a sair candidato e o você poderia sair do PDT, do PP ou do próprio PMDB? No entanto, essa decisão só seria anunciada na última hora, o que acabaria formando pelo menos três candidaturas ou mais, o que seria bom para Bianco. Entenda que, por mais de absurda, esse hipótese não pode ser descartada.

Numa outra leitura Marcito Pinto seria o nome do PDT para prefeito caso Jesualdo fique de fora e, a vereadora Silvia Cristina, também do PDT, seria a vice.

Joarez Jardim

Assim, o PMDB viria com força total com o empresário Joarez Jardim, no entanto, com a proximidade do PMDB ao PDT, o vice de uma candidatura poderia sair daí. Apesar da expressiva votação para deputado federal, Jardim sabe que se trata de uma nova eleição, a de prefeito, por isso ele não pode dar o bote errado. Alias, para Joarez Jardim tudo oque for feito nas eleições do ano que vem, terá reflexos e poderá até servir como capital político para 2018.

Sapo 33

Euclides Maciel (PSDB), que anda sumido da mídia, também é um nome que não pode ser esquecido e, com um pouco de estrutura, poderia fazer muito barulho como candidato prefeito. Apesar de ele ter 50% de chances de assumir como deputado estadual a partir de 2017 caso o deputado Adelino Folador (DEM) seja eleito prefeito de Ariquemes. Adelino lidera as pesquisas de intenção de voto.

Sangue novo com DNA experiente

A grande novidade na sucessão municipal de Ji-Paraná é a ressurreição política do Clã Fidelis, personificado no médico Edinho Fidelis, recém-filiado ao PP tendo a família Cassol como avaliadora. O nome dele tem uma carga de saudosismo por conta do pai, Edison Fidelis, e da Mãe, Ini Fidelis, que têm um passado político recheado de boas histórias na consolidação de Rondônia e de milhares de mulheres que deram à luz um filho na casa de amparo montada na própria residência do casal.  O capital político, apesar de adormecido, reascende sentimentos conflitantes de curiosidade, incertezas e saudosismo, mas, muita gente quer pagar para ver como seria um Fidelis de volta à política. Aí é que mora o passo inicial de uma estratégia que está começando.  Não se espante se uma pesquisa feita neste momento apontar Edinho Fidelis com segundo colocado atrás apenas de Jesualdo Pires. O trabalho maior, nesta corrida ainda longa, seria o de se manter na evidência.

Com Jesualdo no processo….

Numa outra hipótese, a mais provável, é de que Jesualdo Pires seja o candidato de última hora à reeleição, proporcionando assim a possibilidade de muitas candidaturas, dividindo os votos da oposição, ele se tornaria prefeito-reeleito sem grandes dificuldades, afinal, mesmo que ele não tivesse a metade dos votos, se 60% do eleitorado contrário a ele se dividir na opção de dois ou três candidatos, Jesualdo teria a maior votação – isso matemática pura e simples.

Burrice não é subestimável 

Neste artigo não mencionei o deputado federal Marcos Rogério (PDT-RO) como provável candidato a prefeito no lugar de Jesualdo Pires por entender que Marcos não seria tão burro, se bem que não é bom subestimar a capacidade das pessoas – mesmo porque, o ex-deputado federal – promotor público – Idelmar Kussler abriu mão do mandato para ser prefeito de Ji-Paraná. Ildemar, assim como Marcos Rogério, era tido por muitos como excelente parlamentar.

PT acuado demais

A militância Petista em Ji-Paraná sempre girou na casa dos 12 a 14% da intenção de votos. Enfraquecida moralmente pelo desgaste do Partido há 13 anos no poder e, diante de uma crise moral, política e econômica, dificilmente o PT conseguiria vencer uma eleição para prefeito em Ji-Paraná. Apesar do nome do ex-deputado federal Anselmo de Jesus ser respeitado por diversos setores, independente da cor partidária. Por isso, o nome dele, poderia configurar numa composição, mas, sem dúvidas, a construção desse momento político tem com plano principal 2018. Caso o PT lance candidatura puro sangue para prefeito de Ji-Paraná o objetivo seria ajudar a legenda para fortalecer a eleição de vereador.

Roberto Gutierrez faz análise política para o site www.vejahoje.com www.folhaderondonianews  e robertogutierrez.com.br

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