Morre do coração o poeta e professor João Batista

João Batista Guilherme Correia 28/09/1945 a 24/02/2021
João Batista Guilherme Correia 28/09/1945 a 24/02/2021

No fim da manhã de hoje o coração do poeta João Batista Guilherme Correia, de 75 anos,  parou de bater. O imortal da Academia de Letras de Rondônia estava no hospital lutando contra a covid-19 em Jaru.

Morre aos 75 anos anos de idade, em Porto Velho/RO, o professor e poeta João Batista Guilherme Correia. Ele estava internado no hospital Regina Pacis desde o início desta semana. Conforme contou à Folha de Rondônia o ex-senador Tomaz Correia, seu irmão estava respondendo bem ao tratamento, tanto que não precisou de UTI.   “Ele ainda mandou ontem uma self e gravação para a família”, narrou Tomaz Correia, ao dizer que no fim da manhã de hoje um ataque cardíaco destruiu toda a esperança de que o nosso querido poeta voltasse ao aconchego do lar.

João Batista era casado com Marineide, com quem teve as filhas, Patrícia e Daniele – professora e psicóloga (respectivamente),  e que lhe deram um neto – João, o xodó do avô.

João Batista se mudou para Rondônia em 1986 vindo de Brasília, cidade a qual chegou em 1966 após ter saído do Ceará. Ele era natural do  Granja Distrito de Ibuguaçu – conhecida por Ubatuba/CE, de ondem vem a numerosa família Correia. Em Brasília, trabalhou em uma cooperativa do Congresso e, aos poucos, foi trazendo um a um dos irmãos para ganhar a vida na recém-inaugurada capital do Brasil.

Desde de muito novo a sensibilidade poética e a facilidade como dominava as palavras, revelou um João Batista contador de histórias. Puxou ao avô João Guilherme, também poeta sem nunca ter estudado.

João Batista já foi Representante Regional de Ensino em Jaru. Tinha vários livros de poesias e contos publicados, e adorava a história de Rondônia a qual passou muito tempo pesquisando.

Certa vez, contou  Tomaz Correia, João Batista estava fazendo um trabalha sobre como vivam as pessoas em situação de rua e moradores de rua. “E assim o fez: passou um bom tempo dividindo o dia a dia como mendigo disfarçado em Porto Velho para concluir seu trabalho de pesquisa”, era um ser humano formidável, concluiu Tomaz.

O enterro do professor João Batista estava previsto para acontecer às 16h30 de hoje.

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