“Nosso principal objetivo era o de levar, informação, tecnologia e crédito especial aos pequenos produtores de Rondônia”, disse Confúcio.
“A Rondônia Rural Show foi inspirada aos moldes da Agrishow da cidade de Ribeirão Preto, interior de São Paulo”. A revelação partiu do senador Confúcio Moura (MDB-RO), durante participação dele na Audiência Pública da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado, presidida pelo senador Acir Gurgacz (PDT-RO), que aconteceu na tarde de hoje (26/05) no quarto dia da Rondônia Rural Show, em Ji-Paraná.
Criada há 11 anos por ação do ex-governador Confúcio Moura, o hoje senador, falou sobre a grandiosidade que a Feria se tornou, pois, saiu de um domínio de governo para ganhar vida própria graças à força dos empresários, produtores, prefeitos e instituições afins da extensão rural, da tecnologia e das ferramentas tecnológicas que colocam o mundo na palma da mão.
Segundo Confúcio, uma Rondônia Rural não se trata do ciclo da soja, do milho ou do leite, mas, de um ciclo econômico em escala de venda e escala de negócios que devemos almejar. O senador com base na cidade de Ariquemes citou o ex-ministro da Agricultura da década de 1970 *Alysson Paolinelli, para dar eco a este pensamento cuja tendência passa a definir o modelo econômico mundial e quanto à importância de Rondônia e as oportunidades neste rumo.
Confúcio se refere a este novo ciclo quanto à relevância de Rondônia para dar sustentação na segurança alimentar global e as oportunidades quem têm pela frente no mercado mundial de créditos de carbono.
Confúcio falou ainda sobre a importância de um estudo para agregar o pequeno agricultou na escala de venda, exportação e negócio. “Estes é um dos desafios a serem vencidos”.
Personagens dessa luta
Muitos são os personagens que contribuíram diretamente para o pontapé inicial de uma Rondônia Rural Show, disse Confúcio Moura. Ele se referiu ao ex-secretário de Fazenda doutor Benedito Alves, ao ex-deputado estadual e ex-vice-governador Airton Gurgacz, ao ex-prefeito Jesualdo Pires nos esforços para garantir que o parque fosse instalando em Ji-Paraná, cidade privilegiada pela posição estratégica no centro do Estado; do ex-deputado federal Anselmo de Jesus e sobre a ajuda do extinto ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o qual tinha à frente o ex-ministro Afonso Florence.
O reconhecimento feito em tom emocionado se deve também ao fato de que a Rondônia Rural Show é um dos poucos exemplos no Brasil de uma ação de Governo que não acabou abandonada no governo seguinte, num país no qual a prática contrária é a síndrome do desmantelo da coisa pública, da não importância ao planeamento.
“Nosso principal objetivo era o de levar, informação, tecnologia e crédito especial aos pequenos produtores de Rondônia”, disse Confúcio ao dizer que a Rondônia Rural Show se tonou não apenas uma vitrine tecnológica e de negócios, como transcendeu as fronteiras.
*Alysson Paolinelli foi ministro da Agricultura na década de 1970 e foi ele quem criou todos os meios para a realização da primeira exposição agropecuária em Rondônia no Projeto de Colonização do Incra em 1976 em Ouro Preto/RO, cujo parque, que não existe mais, passou a se chamar Alysson Paolinelli. Recentemente Alysson Paolinelli foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz.
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