Roberto Gutierrez analisa os números da Pesquisa do Ipec para o governo de Rondônia na qual o segundo turno ainda está em aberto.
#colunadogutierrez – A pesquisa do Ipec, divulgada nesta quarta-feira (24) pela Rede Amazônica de Televisão sobre a intenção de votos para governador e senador na República em Rondônia, inviabiliza qualquer análise porque não foi divulgado o índice de rejeição dos candidatos. Mesmo assim ela traz alguns sinais interessantes: o primeiro deles é que os personagens que vão para o segundo turno não estão definidos pelo simples fato que a rejeição deles é um mistério. Vou usar como exemplo os primeiros três nomes, Coronel Rocha, Ivo Cassol e Marcos Rogério: quem tiver a rejeição menor é que tem chances de crescer.
O fato de Daniel Pereira ter pontuado 2% está longe de uma realidade política de achar que a Direta em Rondônia teria 98% dos votos. Ou seja, alguma coisa não está batendo.
Chama a atenção também o deputado Léo Moraes com 6% na pesquisa estimulada. Ele é bem visto na Capital que representa um terço do eleitorado rondoniense, no entanto, por que isso aconteceu com ele? Seria o efeito Carlos Magno que se tornou eficiente adversário político do Léo porque foi barrado na convenção para sair candidato a deputado estadual? Teria também aí o efeito da aproximação de Expedito Júnior à campanha de Léo Mores? Sem os números da rejeição não há como ter parâmetros.
Se eu estivesse com os números da rejeição seria possível afirmar que os eleitores do Cassol, maioria, não votariam no Marcos Rocha numa possibilidade de que a candidatura do Cassol não se mantivesse. Outro fato curioso é que se o Marcos Rogério não fosse candidato, os votos dele iriam para o Cassol e não para o Marcos Rocha?
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