Trata-se de “O Território”, um documentário que conta a luta do povo Uru-eu-wau-wau contra a invasão de terras protegidas na Amazônia.
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood divulgou na tarde de hoje 21/12 os filmes da penúltima seleção para o Oscar cuja premiação vai acontecer no dia 12 de março de 2023, no Dolby® Theatre no Ovation Hollywood e será transmitida ao vivo pela ABC e em mais de 200 países em todo o mundo. As indicações para o 95º Oscar serão anunciadas na terça-feira, 24 de janeiro de 2023.
Este ano, até agora, o Brasil continua com “O território”, uma coprodução Brasil, Dinamarca e Estados Unidos que retrata a luta do povo Uru-eu-wau-wau contra a invasão de terras protegidas na Amazônia, foi pré-selecionado para o prêmio de melhor documentário. Já “Sideral”, do diretor Carlos Segundo, tenta vaga como melhor curta. A produção de 15 minutos, gravada no Rio Grande do Norte, gira em torno do lançamento da primeira missão espacial tripulada do Brasil e como isso afeta a vida de uma família simples da região.
Faltando um mês para a divulgação dos indicados ao 95º Oscar , a Academia anunciou os finalistas em 10 categorias: Documentário Longa-Metragem, Documentário Curta-Metragem, Longa-Metragem Internacional, Maquiagem e Penteado, Música (Trilha Sonora Original), Música (Original Música), Curta-Metragem de Animação, Curta-Metragem de Ação ao Vivo, Som e Efeitos Visuais. “Marte Um”, do diretor mineiro Gabriel Martins, ficou fora da lista de produções pré-selecionadas para a categoria de melhor filme estrangeiro, divulgada nesta quarta-feira,
O Brasil, no entanto, aparece com “O Território” narra a saga dos indígenas Uru-Eu-Wau-Wau na defesa de suas terras. Com a produção executiva da ativista indígena Txai Suruí, de Cacoal (RO), o documentário “O Território” (83 minutos, direção de Alex Pritz) é candidato ao Oscar.
Os indicados de cada categoria serão conhecidos no dia 24 de janeiro, e a cerimônia de premiação acontece em 12 de março, em Los Angeles.
Melhor filme estrangeiro
Dentre os 15 filmes pré-selecionados destacam-se o argentino “Argentina, 1985”, o alemão “Nada de novo no front” e o belga “Close”. Confira os filmes que seguem na disputa:
- Nada de novo no front (Alemanha)
- “Argentina, 1985” (Argentina)
- “Corsage” (Áustria)
- “Close” (Bélgica)
- “Return to Seoul” (Camboja)
- “Holy Spider” (Dinamarca)
- “Saint Omer” (França)
- “Last Film Show” (ìndia)
- “The Quiet Girl” (Irlanda)
- “Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades” (México)
- “Túnica turquesa” (Marrocos)
- “Joyland” (Paquistão)
- “Eo” (Polônia)
- “Decisão de partir” (Coreia do Sul)
- “Cairo Conspiracy” (Suécia)
Melhor documentário
Vencedor do “É tudo verdade”, o brasileiro “Quando falta o ar”, das irmãs Ana e Helena Petta, ficou fora da corrida de melhor documentário.
Confirma os 15 docs pré-selecionados na categoria:
- “Afeganistão: A Retirada”
- “All That Breathes”
- “All the Beauty and the Bloodshed”
- “Bad Axe”
- “Children of the Mist”
- “Hallelujah: Leonard Cohen, Uma Jornada, Uma Canção”
- “Hidden Letters”
- “A House Made of Splinters”
- “As Janes: Mulheres anônimas”
- “Last Flight Home”
- “Moonage Daydream”
- “Navalny”
- “O Território”
- “O Último Navio Negreiro”
- “Vulcões: A Tragédia de Katia e Maurice Krafft”
Melhor curta-metragem
- “All in Favor”
- “Almost Home”
- “An Irish Goodbye”
- “Ivalu”
- “Le Pupille”
- “The Lone Wolf”
- “Nakam”
- “Night Ride”
- “Plastic Killer”
- “The Red Suitcase”
- “The Right Words”
- “Sideral”
- “The Treatment”
- “Tula”
- “Warsha”
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