Confúcio defende mais investimentos em pesquisas na Amazônia

Confúcio defende mais investimentos em pesquisas na Amazônia

O remodelamento da SUDAM e ajustes na forma de conceder o microcrédito produtivo para as pessoas mais pobres também foi destaque na fala do parlamentar rondoniense durante audiência pública

Durante a audiência pública conjunta da Comissão de Infraestrutura (CI) e Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) com o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, no Senado nesta terça-feira (18), cuja pauta foi “parcerias e investimentos necessários em infraestrutura para o desenvolvimento integrado do país”, o senador Confúcio Moura (MDB-RO) defendeu que sejam feitos grandes investimentos em pesquisa na Amazônia.Confúcio Moura que é presidente da Comissão de Infraestrutura e Serviços do Senado (CI), disse que a região Amazônia precisa de um órgão semelhante a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Segundo ele, a Embrapa entrou no Centro-Oeste, em terras arenosas, ácidas e em 50 anos fez uma grande revolução no agronegócio.De acordo com o senador, é fundamental pesquisar a floresta e a sua riqueza, ou seja, a bioeconomia da Amazônia. Segundo ele, é necessário um investimento em pesquisa na Amazônia para valer, semelhante do que a Embrapa fez no Centro-Oeste e no Sudeste brasileiro.Sobre o microcrédito produtivo solidário, Confúcio Moura enfatizou que já existe no Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), no Banco da Amazônia (BASA) e no Banco do Brasil, mas eles não emprestam nada. “Isso há mais de 15, 20 anos que existe essas rubricas, que são ficcionais. Porque esses bancos temem que o risco do empréstimo caia sobre eles. Então é necessário que o microcrédito novo a ser criado, tenha um fundo garantidor desses empréstimos pequenos, e os bancos grandes não sabem emprestar dinheiro para pobre. Se o sistema financeiro tradicional tem o seu Fundo Garantidor de Crédito, por quê o microcrédito não pode ter o seu?”, indagou Confúcio Moura.Para o senador, uma pessoa pobre, da periferia, tem vergonha de entrar no banco grande, porque ele vai de chinelo de dedo, vai de bermuda, sai da oficina sujo e não entra nesses bancos. “É necessário que esse dinheiro seja descentralizado para as cooperativas de crédito, que sejam descentralizados para as OCIP´S (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público) de crédito, instituições que utilizam o aval solidário. Eles têm experiência em emprestar dinheiro para essas pessoas. É fundamental que mudemos a fisionomia do microcrédito produtivo”, disse.

Durante a audiência pública conjunta da Comissão de Infraestrutura (CI) e Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) com o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, no Senado nesta terça-feira (18), cuja pauta foi “parcerias e investimentos necessários em infraestrutura para o desenvolvimento integrado do país”, o senador Confúcio Moura (MDB-RO) defendeu que sejam feitos grandes investimentos em pesquisa na Amazônia.

Confúcio Moura que é presidente da Comissão de Infraestrutura e Serviços do Senado (CI), disse que a região Amazônia precisa de um órgão semelhante a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Segundo ele, a Embrapa entrou no Centro-Oeste, em terras arenosas, ácidas e em 50 anos fez uma grande revolução no agronegócio.

De acordo com o senador, é fundamental pesquisar a floresta e a sua riqueza, ou seja, a bioeconomia da Amazônia. Segundo ele, é necessário um investimento em pesquisa na Amazônia para valer, semelhante do que a Embrapa fez no Centro-Oeste e no Sudeste brasileiro.

Sobre o microcrédito produtivo solidário, Confúcio Moura enfatizou que já existe no Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), no Banco da Amazônia (BASA) e no Banco do Brasil, mas eles não emprestam nada. “Isso há mais de 15, 20 anos que existe essas rubricas, que são ficcionais. Porque esses bancos temem que o risco do empréstimo caia sobre eles. Então é necessário que o microcrédito novo a ser criado, tenha um fundo garantidor desses empréstimos pequenos, e os bancos grandes não sabem emprestar dinheiro para pobre. Se o sistema financeiro tradicional tem o seu Fundo Garantidor de Crédito, por quê o microcrédito não pode ter o seu?”, indagou Confúcio Moura.

Para o senador, uma pessoa pobre, da periferia, tem vergonha de entrar no banco grande, porque ele vai de chinelo de dedo, vai de bermuda, sai da oficina sujo e não entra nesses bancos. “É necessário que esse dinheiro seja descentralizado para as cooperativas de crédito, que sejam descentralizados para as OCIP´S (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público) de crédito, instituições que utilizam o aval solidário. Eles têm experiência em emprestar dinheiro para essas pessoas. É fundamental que mudemos a fisionomia do microcrédito produtivo”, disse.

Sudam

Confúcio Moura afirmou ainda que a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e o Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA), e outros fundos precisam ser remodelados urgentemente. Segundo ele, a SUDAM passou a ser apenas um órgão que não tem o que fazer. “É indispensável que ajustemos a forma da Sudam à nova realidade brasileira e mundial.  Tem o FDA que possui 800 milhões em conta. Este dinheiro roda, roda, e não se gasta. Por isso que a União não investe mais lá. Porque não gasta o que tem. Precisamos  mudar isso completamente”, concluiu o senador.

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