A ponte móvel do Exército é uma solução provisória e ficará instalada na travessia sobre o rio Pirarara até que o DNIT consiga solucionar o problema.
Diante da situação crítica, uma solução emergencial está sendo viabilizada pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO). Após reunião com os comerciantes locais, o parlamentar fez uma intervenção junto ao Ministério dos Transportes e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para que o Exército Brasileiro, via 5º BEC, instale uma ponte metálica provisória na BR-364 sobre o rio Pirarara, em Cacoal, enquanto o órgão federal relicite a ponte de concreto.
As obras de revitalização do trecho urbano da BR-364, em Cacoal, foram paralisadas por problemas administrativos com a empresa contratada pelo DNIT-RO. No entanto, a marginal esquerda da via ficou obstruída, impedindo a circulação de veículos, pessoas e o acesso ao comercio local.
O técnico do DNIT-RO, Dhiego Murer explica que a obra de construção da ponte rodoviária sobre o Rio Pirarara está atualmente paralisada, em decorrência de atrasos e diversos problemas relacionados à empresa contratada. “Atualmente, a ponte está parcialmente construída, com 90% da infraestrutura pronta, mas outros serviços como drenagem, pavimentação e sinalização ainda não foram iniciados”, relata o técnico.
Em resposta à demanda do senador, foi realizada nesta quinta-feira, 21, uma diligência para reconhecimento técnico sobre a viabilidade da obra pela Diretoria de Obras de Cooperação (DOC), com base no Termo de Execução Descentralizada n° 042/2018, pactuado entre o Ministério da Defesa e o DNIT.
Para o empresário Valdeci Adão Lopes, a solução é a melhor que se apresenta para superar as dificuldades vivenciadas pelos empresários instalados no local: “Tivemos uma queda brusca no movimento do comércio desde o início das obras. Isso penaliza a nós, aos nossos funcionários e aos clientes. A economia do município perde, todos perdem. A ponte móvel vai resolver bem o problema”, acredita Lopes.
“Os comerciantes e as pessoas não podem ser penalizados. Enquanto não se resolve o processo administrativo com a empresa, vamos instalar a ponte modular e fazer com que o comércio, o trânsito, as pessoas e a economia do município funcionem. São empregos, renda e a vida das pessoas que estão em risco”, afirmou Confúcio Moura.
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