A pergunta que não quer calar: quem vencerá a eleição de prefeito em Ji-Paraná, interior de Rondônia? Veja a análise de Roberto Gutierrez
Se tiver quatro ou mais candidatos, Isaú Fonseca, em tese, levaria vantagem por estar em um processo de reeleição respaldado na boa fama que criou pelo volume de trabalho feito na cidade. Lembre-se, em Ji-Paraná não tem segundo turno nas eleições.
Consolidada a candidatura de Affonso Cândido a prefeito, ele é o único que não perde nada. Explico: Affonso é deputado estadual, se não vencer Isaú continuará deputado tornando-se, ainda, a mais nova grande liderança política de Ji-Paraná porque estará preparado para se tornar deputado Federal em 2026, uma vez que a deputada federal Sílvia Cristina (PP-RO) será candidata ao senado com o perfil ideal para capitanear o segundo voto. Olavo Pires, Fátima Cleide e Marcos Rogério um dia já tiverem perfil de segundo voto ao Senado.
O antídoto para a rejeição de Isaú por conta também dos problemas que enfrenta na esferal judicial, está justamente na quantidade de candidatos a prefeito que devem surgir. Como disse, mais candidaturas podem favorecer Isaú.
Alguém me perguntou sobre os apoios que têm Isaú e Affonso Cândido. Eu diria que ambos estão bem servidos. De um lado tem Acir Gurgacz, Laerte Gomes, Sílvia Cristina, Confúcio Moura apoiando Isaú. Do lado de Affonso tem José Bianco, Marcos Rogério, Julian Cuadal, Joaquim Teixeira, Nim Barroso e João Durval.
Quanto às demais candidaturas a prefeito que entrarem na disputa, estarão no caminho certo e fazendo a coisa certa: fortalecer uma candidatura de deputado para 2026.
Todos estão de olho