Por Roberto Gutierrez – As pessoas se acostumaram com a cidade de Ouro Preto do Oeste arrumada, limpa, ruas sem buracos, iluminação pública integral, coleta de lixo eficiente, trânsito que flui muito bem com rotatórias sem precisar dos cansativos semáforos, praças bonitas, aliás, uma cidade que ganhou título de mais organizada e entre as poucas bem administradas de Rondônia, inclusive, por conta das contas públicas quitadas. Sequer lembram a situação em que a cidade já esteve. Isso é normal, pois, da mesma forma que as pessoas não recordam mais quando havia racionamento de energia, quando a BR-364 não tinha asfalto, não poderia recordar que Ouro Preto teve períodos terríveis.
Por esses motivos, ao fim deste mandato que se encerra no dia 31 de dezembro, agradeço à dedicação do senhor Juan Alex Testoni, prefeito da cidade de Ouro Preto do Oeste. Estou contente por conta dessas conquistas, as quais formam um conjunto de bons motivos para sentir orgulho da Ouro Preto a qual cheguei há 46 anos. Esse agradecimento se externa simbolicamente aos personagens que hoje são nomes de ruas os quais, a maioria os conheci, como Padre Adolfo Holl, Raimundo da Cruz Teixeira, Capitão Silvio de Farias, José Wensig, José Lenk, Mariano Gil, e tantos outros pioneiros que hoje são saudade e aos demais, assim como eu, resistem ao tempo sempre acreditando que as coisas podem melhorar. Alex Testoni, o meu amigo “Macarrão”, nos trouxe, ou nos fez resgatar o sentimento de que é possível avançar com qualidade.
Não se trata de coragem minha para dizer o que pensa, mas, sensatez ao tratar de um assunto delicado, capaz de despertar inúmeras críticas. Digo isso com a propriedade de alguém que conhece a história de Ouro Preto. Não porque ouviu dizer, mas como coadjuvante que registou a maioria dos acontecimentos que, com o tempo, se tornou história.
Acompanhei todas as administrações de Ouro Preto do Oeste, quando ainda não era ‘do Oeste’ e nem município, mas um projeto de colonização (PICOP) – sob o comando do meu amigo Assis Canuto, passando por distrito de Ji-Paraná, para depois se tonar Ouro Preto do Oeste. Não vou citar aqui os demais administradores do Incra, pois, a realidade era outra, mas, dizer que na época de distrito, passaram Francisco Sales Duarte de Azevedo, Ailton Casales Teixeira, ambos, na época, como administradores distritais; no caso de Ailton Casales, acabou se tornando prefeito indicado que fez a transição para o primeiro prefeito eleito que foi Expedito Rafael Góes de Siqueira. De lá pra cá passaram Joselita Araújo, Agmar de Souza Gomes Piau, Zinho Arrabal (por três meses por conta da morte de Piau), Carlos Magno (dois mandatos consecutivos), Irandir Oliveira (que não chegou a concluir), Braz Rezende (que concluiu o mandato de Irandir) e, na atualidade, Juan Alex Testoni, que conclui o segundo mandato consecutivo.
Não menosprezo nenhum dos demais prefeitos que passaram. As críticas que tinha de fazer, as fiz a cada um no seu devido tempo e, cada um deles, dentro de uma realidade atípica, fizeram o que foram capazes.
Neste momento em que mais uma página do hoje é virada para se tornar história, será a própria história quem poderá julgar Juan Alex Testoni. Muito obrigado, amigo, por ter cuidado tão bem da nossa cidade.
O autor é jornalista
Eu já não moro em OPO, há muitos anos, mas passei minha infância inteira e adolescência por aí, convivi e conheço quase todos adminitradores do passado e recente…Eu vou sempre a OPO, pois meus familiares todos moram aí, todas as vezes que eu vou visitar familiares e amigos, percebo logo na chegada se administração está cuidando bem da cidade, com certeza a administração do Alex Testoni, pela minha percepção de agora visitante é muito boa no quesito cuidar bem da cidade, para nós visitantes a primeira imprensão é a que fica!