Sílvia Cristina poderá bater recorde de Marinha Raupp – #ColunadoGutierrez

Entenda quais os fatores que podem levar uma segunda mulher em Rondônia superar a marca de 100 mil votos para deputado federal.

A deputada federal Sílvia Cristina (PDT-RO) tem potencial para derrubar a marca recorde de 100.522 votos obtidos em 2010 pela ex-deputada federal Marinha Raupp (MDB-RO). Essa marca, com mais de 100 mil votos, representou naquele ano 15%58 do eleitorado votante de Rondônia.

Por que Silvia tem chances?

O menor número de concorrentes para deputado federal, apenas nove candidatos por partido, a consistente atuação parlamentar de Sílvia Cristina somadas ao carisma, simplicidade, comportamento humilde, história de vida e seu mandato dedicado às ações de saúde, em especial, voltados ao tratamento e prevenção ao Câncer, criaram um conceito quase que unânime na opinião das pessoas que a conhecem: a Sílvia é uma política diferenciada.

Reafirmado

Fato: por conta do menor número de candidatos a deputado federal, qualquer candidato em 2022, terá uma votação bem maior do que poderia ter numa eleição há quatro anos na qual a concorrência era muito grande.

Nas eleições de 2022 não bastará ser político conhecido ou ter dinheiro, se não tiver boa prestação de serviço dedicado à população.

PDT – Uma vaga com sobra para mais uma

Se Sílvia Cristina conseguir mesmo superar o recorde de Marinha Raupp (MDB) de 2010, os votos dos demais oito candidatos a deputado federal do PDT que comporão a chapa serão colocados na matemática eleitoral como sobra, pois, em tese, Sílvia teria conseguido sozinha votação para cobrir o quociente eleitoral. Sendo assim, a votação de oito candidatos, seria a maior sobra entre os demais concorrentes, tendo assim muita chance de o PDT conseguir a última cadeira em disputa.

Em lua de mel

Silvia Cristina não deixará o PDT e tem como vantagem a favor dela de que a maioria das pessoas que a admira não terá dificuldade alguma de recomendá-la como opção de voto. Silvia está numa das fases raras que pode acontecer na vida de um político: se tronar uma nome fácil de carregar porque qualquer tipo de rejeição que poderia surgir, não se sustenta.

Credibilidade

Quem está dizendo isso é a mesma pessoa que previu a eleição de Marcos Rogério (ex-PDT-RO) como mais votado em 2018 para senador. Detalhe: essa análise foi feita por mim, Roberto Gutierrez, em 2012, quando o desconhecido da grande mídia Marcos assumia o mandato dele de deputado federal no lugar de Lindomar Garçon.

Como foi possível prever?

O que me levou a chegar a essa conclusão foram alguns fatos curiosos: já, no primeiro momento, Marcos perdeu a disputa de presidente da Comissão de Ética da Câmara por dois votos apenas; a forma de como ele devorou o regimento interno da Câmara podendo entrar nos debates com propriedade inquestionável, bem como o perfil dele na época, que se encaixava com o perfil ideal para um candidato se tornar opção de segundo voto numa eleição para Senador com duas vagas. Não havia outro político com esse perfil e poder de convencimento. Em 2016, com a cassação de Eduardo Cunha, na qual Marcos Rogério foi o relator, foi o credenciamento que faltava para ele criar coragem e disputar uma vaga ao Senado.

A origem de tudo

Tanto Marcos Rogério como Silvia Cristina ascenderam politicamente como profissionais de imprensa, em especial, por conta da atuação deles como repórteres nas emissoras do Grupo Eucatur. Ambos foram vereadores em Ji-Paraná e se tornaram deputados federais nas fileiras do PDT, partido que tem à frente o senador Acir Gurgacz. Foi ele quem viu em ambos grande potencial político e que precisavam apenas de oportunidade para se tornarem o que são.

 

 

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