Dos R$ 742 milhões previstos para 2022, R$ 1 em cada R$ 2 investidos será destinado à expansão e novas ligações.
Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (09, a Energisa destalhou o destino dos R$ 742 milhões em investimentos anunciados para Rondônia em 2022. Na prática, R$ 1 em cada R$ 2 investidos será para expansão e novas ligações, incluído famílias ribeirinhas e quilombolas por meio do Mais Luz Para Amazônia. O projeto inovador em Rondônia vai beneficiar 900 famílias que residem em regiões afastadas onde não há viabilidade técnica para construção de rede convencional.
Diretores da empresa prometem priorizar acesso à energia e melhorar ainda mais qualidade que já está dentro das metas da Aneel
André Theobald, diretor presidente da concessionária, destaca que Rondônia permanece como um dos principais destinos de investimentos do Grupo no país, totalizando R$ 2,5 bilhões de aporte financeiro em apenas quatro anos de concessão.
“Tivemos uma primeira etapa de investimentos que visou transformar a infraestrutura energética do estado. Fizemos mais em 3 anos do que foi feito nos 30 anteriores. Agora uma nova fase se inicia para resolver problemas históricos e de ampliação da capacidade dos municípios”, afirmou. A projeção é que até o final do ano, o estado tenha 70 mil km de redes de energia.
O diretor técnico da Energisa, Fabrício Sampaio, explicou que cada um dos 52 municípios receberá investimentos para melhoria, expansão e modernização da rede elétrica. “Independentemente do tamanho da cidade, temos obras previstas em cada uma delas. Para Urupá, por exemplo, será construído um novo linhão entre o município e Alvorada do Oeste para melhorar a qualidade de energia. Situação semelhante vai acontecer com Santa Luzia, onde um novo linhão sairá da subestação de Rolim de Moura para abastecer o município”, explicou.
Vilhena, Cerejeiras, Pacaranã, Santa Luzia, Colorado, Ariquemes, Rolim de Moura, Espigão do Oeste, Cacoal, Alvorada e Urupá terão subestações novas ou ampliadas para aumentar a capacidade energética. “Vamos construir mais de 500 quilômetros de rede”, disse o diretor técnico.
Segundo ele, quando a Energisa assumiu a concessão cerca de 10% da rede esteva adequada e foi necessário renovar todo o restante nesses primeiros três anos. “Agora, nessa nova fase, até mesmo esses 10% passarão por melhorias”, garantiu.
Ao apresentar o balanço de três anos de atuação, os diretores destacaram a construção e modernização de 32 subestações, 6 mil km de redes de energia e ampliação da capacidade energética equivalente ao consumo de mais de 139 mil casas populares. Em um mapa, eles mostraram a ampliação da capacidade a rede em todo o estado e os efeitos na qualidade da energia: os casos de falta de energia reduziram pela metade no comparativo de dezembro de 2019 a dezembro de 2021.
“Em três anos, quase cinco mil manutenções preventivas com desligamento de energia foram realizadas, instalamos mais de 300 religadores automáticos e 26 antenas repetidoras de rádios para comunicação entre as equipes de campo”, disse Sampaio, aos destacar as ações que ajudam a melhorar a qualidade.
Compromisso com o presente e o futuro
O compromisso com o presente e o futuro também foram destacando durante a coletiva. A empresa contrata 100% da energia de fonte renovável e está desenvolvendo o maior programa de descarbonização do país. O projeto visa evitar a emissão de 293 mil toneladas de CO2 por ano através da desativação de 13 usinas térmicas no estado. Theobald afirmou que 70% do projeto já está concluído, inclusive a maior termolétrica de Rondônia localizada em Buritis que consumia 24 milhões de litros de óleo combustível por ano. “Faltam apenas quatro termoelétricas que serão desligadas no primeiro semestre desse ano. No lugar de cada usina, uma nova subestação é energizada integrado o município ao Sistema Interligado Nacional, dando acesso à energia limpa e de qualidade”, frisou. Todas as obras têm licenciamento ambiental e a empresa já contribuiu para o reflorestamento de 14,5 hectares.
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