Contas aprovadas por unanimidade e reconhecimento do relator sobre superávit de R$ 218 milhões somando ao todo recursos na ordem R$ 700 milhões em Caixa, Marcos Rocha terá que explicar na Justiça porque mentiu.
“Propagar mentiras para tentar desqualificar outra pessoa é no mínimo comportamento desonesto”. “Dizer que recebeu ‘herança maldita’ na tentativa de justificar três de ausência e falta de planejamento a altura do que requer Rondônia, beira a um comportamento de pura maldade”.
O desabafo é do ex-governador Daniel Pereira (Solidariedade) que vai processar o Governador Marcos Rocha por calúnia e difamação nas esferas cível e criminal. Essa atitude se deve ao fato que que Rocha andou propagando o atual governador de Rondônia Marcos Rocha (PSL) que foi legalmente desmentido por unanimidade pelo Tribunal de Contas de Rondônia. 
O Tribunal de Contas de Rondônia não apenas aprovou por unanimidade as contas do ex-governador Confúcio Moura (MDB-RO), assim como as contas do ex-governador Daniel Pereira, como o próprio relator das contas, o conselheiro Wilber Coimbra, consignou superávit entre arrecadação e despesas no montante de R$ 218 milhões, acrescido de diversas contas de fundos, ultrapassando R$ 700 milhões em recursos disponíveis para o governo de Marcos Rocha. Daniel foi quem antecedeu marcos Rocha no Governo.
Marcos Rocha, durante a Rondônia Rural Show, na qual ele apresentou números fantasiosos de comercialização da feira superior a tudo o que Rondônia exporta para a China, fez críticas ao antecessor dando a entender que foi deixado rombo no governo de Rondônia e que seria uma herança maldita.
“Desde 2019 ele faz comentários levianos, mas, mantém em seu governo os principais integrantes dos governadores que o antecederam. Que herança maldita é essa?”, indagou Daniel, que é pré-candidato a senador pelo partido Solidariedade.
Confúcio Moura
Quando o senador Confúcio Moura (MDB) saiu do silêncio para qualificar como maldosas e rasteiras as declarações de Marcos Rocha, o mesmo desconversou e disse que as críticas não eram para Confúcio, mas, para Daniel Pereira, sem dizer o nome.
Com a aprovação das contas e o reconhecimento do TCE reconhecendo que houve superávit, acrescido de diversos fundos ultrapassando a casa do R$ 700 milhões, Marcos Rocha nem toca mais no assunto, mas as redes sociais estão repletas de postagens tratando sobre “Herança Maldita”.
Marcos Rogério
De outro lado, o pré-candidato ao governo de Rondônia, senador Marcos Rogério (PL-R), não economiza críticas a Marcos Rocha ao dizer que, de imediato, se faz necessário o Programa Tchau Preguiça, um contraponto irônico ao programa ‘Tchau Poeira’ do Governo de Rondônia, que, segundo o senador, por falta de planeamento e gestão, Marcos Rocha ficou três anos no anonimato administrativo e agora, a qualquer custo, pretende fazer alguma coisa nos últimos seis meses de mandato na tentativa de se reeleger.
O Tribunal de Contas de Rondônia aprova por unanimidade as contas dos governadores Confúcio e Daniel e diz o relator das contas que teve superávit com recursos deixados em caixa. Preciso saber o que o Governador Marcos Rocha tem a dizer sobre esse resultado, tende em vista que ele disse que recebeu o governo sem caixa e uma herança maldita.
A Folha de Rondônia entrou em contato com o a Secretaria de Comunicação do Governo de Rondônia para saber o que o Governador tem a dizer sobre essas coisas e aguardando resposta.
Voto do Relator da contas
O relator dessas contas, Wilber Coimbra, consignou superavit entre arrecadação e despesas no montante de 218 milhões, acrescido de diversas contas de fundos, ultrapassando 700 milhões em recursos disponíveis ao atual governo.
Superavit (diferença entre valor arrecadado e o efetivamente gasto no ano) foi de R$ 218.870.022,04
Saldo financeiro líquido ( recursos total disponíveis no tesouro estadual) R$ 844.064.174, 16
O melhor fechamento de governo de todos os tempos de Rondônia.
Isso significa que o Marcos Rocha é o mais afortunado de todos os governadores que o antecederam, considerado as condições em que encontrou o estado em seu primeiro dia de gestão.
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