Vem aí a compra de votos

Comitês itinerantes e até clandestinos estão sendo criados nesta reta final das eleições com intuito de compra de votos. O esquema estaria funcionando mais ou menos assim: candidatos a deputado estadual, em especial, a deputado federal de grande poderio econômico, criam pequenas células em casas de bairro populosos. Lá, determinadas lideranças estão arregimentando pessoas para trabalhar no dia da eleição. O valor pago a cada ‘voluntário’ seria de R$ 100. Na verdade, não é preciso trabalhar, mas, indicar pessoas interessadas em participar da oportunidade de dinheiro fácil, mas, com o compromisso de votar. Esses contratados são orientados a tomar muito cuidado para não serem flagrados, aliás, a qualquer desconfiança, são aconselhados a nem pedir voto no dia – apenas votar.

O Contratado acaba se achando esperto demais e não faz nada a não ser votar.

Rumores dão conta que um supercandidato a deputado federal estaria com R$ 2 milhões de reais para gastar só em Ji-Paraná com essa prática. Detalhe: esse candidato não é de Ji-Paraná. Outros candidatos que também não são de Ji-Paraná teriam como meta gastar R$ 500 mil, R$ 200 mil e assim por diante.

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