Maioridade penal e boca-de-fumo nas mãos do Governo

Roberto Gutierrez – Ji-Paraná vai discutir neste mês a redução da maioridade penal. Será nos dias 20 e 21 próximos ao lado do Colégio Marechal Rondon. O tema é polêmico e de cara não resolverá de nada reduzir a maioridade penal. O que é preciso é qualificar o crime a quem vai responder independente da idade. Essa posição também é polêmica porque seria necessário uma junta de especialista para avaliar o infrator para saber se ele pode ou não ser responsabilizado.

Se reduzirmos simplesmente a maioridade penal, cada vez mais o crime organizado vai recrutar menores e mais menores para cometerem crimes pois são imputáveis. Não sei se é solução, mas, quem pratica crime hediondo, num caso um menor, não precisa ter limite de idade para responder, e sim avaliação profissional para saber se é doente mental ou cometeu o crime sabendo o que estava fazendo. Outra coisa que poderia ser feita para reduzir a criminalidade o ministério da Justiça em parceria com o MP e o Judiciário assumissem o papel de Boa-de-Fumo. O dependente químico vai à boca oficial, pega a droga de graça e consome lá mesmo. Ele será cadastrado. Dependendo da avaliação feita por profissionais o usuário poderá ingressar num tratamento voluntário ou até involuntário de recuperação.  Resultado é que acabaria com as bocas-de-fumo e, mais: não seria mais interessante ao traficante incentivar o uso de drogas nas escolas e festas. Outro ponto a ser observado é que poderíamos praticamente zerar novas gerações de viciados.  O que não se deve é liberar o uso da droga. A maioria dos crimes na atualidade é cometido por pessoas em busca de dinheiro rápido para comprar droga. Dependendo do grau de desespero do noiado, ele pode matar. (Roberto Gutierrez)

 

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