“Não há isenção alguma em quem já acusa o presidente de crime contra a humanidade”, afirma Marcos Rogério.
O senador Marcos Rogério (DEM) voltou a manifestar sua preocupação com atitudes e declarações de membros da CPI da COVID-19, que não escondem a clara intenção de “provar” a culpa já presumida do presidente Jair Bolsonaro pelas mortes ocorridas no país. Para o líder do DEM e vice-líder do Governo do Congresso, chamar o presidente de “genocida” e falar em “morticínio” demonstra que membros da CPI já elegeram seu alvo e tiraram precipitadamente suas conclusões.
“Não há isenção alguma em quem já acusa o presidente de crime contra a humanidade. A CPI deve fazer uma investigação ampla, considerar aspectos naturais, científicos, culturais, econômicos, políticos e sociais, envolvidos em qualquer pandemia, e não, com manifesto ódio, pessoalizar o problema, antecipar condenação”, afirma o senador.
Na sessão de instalação da comissão (27/04), o senador de Rondônia demonstrou firmeza ao rebater seguidas vezes o presidente Omar Aziz (PSD-BA), autor da escolha de Renan Calheiros (MDB-AL), para atuar como relator. “Calma, presidente. Vossa Excelência está nervoso. Está pondo o carro na frente dos bois”, disse Marcos Rogério.
O líder do DEM afirmou que já encaminhou vários requerimentos e sugestões para o plano de trabalho da comissão, envolvendo questões relativas à liberação de recursos federais a Estados, Municípios e Distrito Federal, aquisição de medicamentos e respectivos protocolos por todas as unidades da Federação, além das medidas adotadas em todo o país para aquisição de vacinas e o resultado delas. Ao todo, são 33 requerimentos, sendo 7 de informações e 26 de convocação de autoridades.
Além disso, diz o senador, está estudando o impacto da pandemia em outros países, o comportamento de cada governo e os números da doença, para estabelecer um comparativo com o Brasil.
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