Manchetes dos jornais desta quarta-feira 15/07

O Estado de S. Paulo

 

Manchete: PF faz buscas na casa de Collor e de mais 2 senadores; Congresso reage

Primeira fase da Lava Jato a atingir suspeitos com foro privilegiado, a Operação Politeia teve como alvos os senadores Fernando Collor de Mello (PTB-AL), Ciro Nogueira (PP-PI) e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), o ex-ministro das Cidades Mário Negromonte e o ex-deputado federal João Pizzolatti (PP-SC). A Polícia Federal cumpriu 53 mandados de busca e apreensão em Brasília e seis Estados – Alagoas, Bahia, Pernambuco, São Paulo, Rio e Santa Catarina. Segundo a PF, foram apreendidos oito carros – cinco de luxo -, duas obras de arte, joias e documentos, além de R$ 4 milhões, US$ 45 mil e € 24,5 mil. A ação provocou reação no Congresso. Para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), ela “beira a intimidação”. “Buscas e apreensões sem exibição de ordem judicial e sem limites das autoridades são invasão”, afirmou. Já Collor se disse constrangido e humilhado e culpou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pela “operação espetaculosa”. Janot negou irregularidade no cumprimento das ações, que foram autorizadas nelo STF. (Política págs. A4 a A7)

Filho do presidente do TCU é alvo

A PF fez buscas na casa e no escritório de Tiago Cedraz, filho do presidente do TCU, Aroldo Cedraz, após o empreiteiro Ricardo Pessoa envolver Tiago em suposto tráfico de influência e corrupção no TCU. (Pág. A6)

Delator diz ter pago propina de R$ 4 mi a Dirceu

Um dos delatores da Lava Jato, o empresário Julio Camargo declarou à Justiça que pagou R$ 4 milhões em propinas ao ex-ministro José Dirceu. Segundo ele, o repasse atendeu a pedido da Diretoria de Serviços da Petrobrás. (Pág. A7)

‘Preparem-se que as coisas vão ficar piores’, avisa Lula

O ex-presidente Lula se reuniu ontem com a presidente Dilma Rousseff e ministros para avaliar os efeitos da operação da PF. Para Lula, o estrago foi grande e o impacto sobre o Planalto será devastador. “Preparem-se porque as coisas vão ficar piores”, previu. (Pág. A7)

Potências fecham acordo com Irã e país volta ao circuito diplomático

O Irã e as principais potências mundiais fecharam um acordo nuclear que detalha como será o controle das usinas e dos programas nucleares de Teerã e põe fim a mais de uma década de disputas e ameaças. Em troca, sanções comerciais e financeiras começarão a ser retiradas por EUA, China, Grã-Bretanha, França, Alemanha e Rússia. Para o presidente dos EUA, Barack Obama, “o mundo está mais seguro” e “todos os caminhos para uma arma estão cortados”. O Congresso americano tem de aprovar o pacto, e Israel já atua para ganhar apoio entre os republicanos. A Arábia Saudita ainda não aceitou o acordo. Já os iranianos terão de convencer a ala mais dura do regime de que o congelamento trará ganhos ao país. (Internacional págs.. A10 a A12)

Comissão alivia regra da pré-campanha

A comissão especial que discute a reforma política no Senado aprovou projeto que flexibiliza regras de pré-campanha. A ideia é que o futuro candidato possa dizer que vai disputar as eleições e divulgar posicionamento pessoal sobre questões políticas, sem ser punido pela Justiça Eleitoral. (Política pág. A9)

Congresso ameaça reforma do ICMS

A proposta de reforma do ICMS apresentada pelo governo foi recebida com desconfiança por senadores e governadores. Eles querem garantias sobre compensação de perdas. (Economia pág. B1)

Parlamento grego vota acordo com Europa. (Economia pág. B10)

 

Eliane Cantanhêde

Mandatos extraordinários

Operação chega aos políticos. Isso fragiliza o Congresso e pode, assim, favorecer a presidente Dilma. (Pág. A7)

Gilles Lapouge

Página virada

Conclui-se uma das mais longas conversações da história. O acordo nuclear dá a Obama sua maior e talvez primeira grande vitória diplomática. (Internacional Pá. A12)

Dora Kramer

Nó em pingo d’água

Fatos não trabalham a favor do governo que gastou a rodo para reeleger Dilma e depois alterou a meta do superávit primário para fechar contas. (Política pág. A6)

Notas & Informações

Crise moral

Com sutileza paquidérmica, ministros tentam convencer de que pedaladas são coisa do passado (Pág. A3)

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Brasil Econômico

 

Manchete: Acordo histórico repõe Irã no cenário político e econômico

Após 12 anos de negociações, seis potências mundiais fecharam ontem o acordo nuclear com o Irã, que ficará livre de sanções econômicas internacionais, em troca de não fabricar armas atômicas por 25 anos. O acordo tem implicações na geopolítica, na área de segurança nuclear e no suprimento de energia, especialmente o petróleo, e na luta contra o EI. (Pág. 26 a 28)

Comércio tem o pior desempenho para o mês de maio desde 2001. (Pág. 5)

 

Olhar do Planalto :: José Negreiros

CADA VEZ MAIS PERTO

O Congresso leu a 16ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Politeia, como os preparativos para uma próxima investida mais dura, que não poderia ser outra a não ser a denúncia, por parte do ministro Teori Zavascki, de políticos da lista do procurador-geral Rodrigo Janot, enviada ao STF há quatro meses…

O mercado como ele é… :: Luiz Sérgio Guimarães

REPATRIAÇÃO ALIVIA AJUSTE

As MPs que estimulam a repatriação de dinheiro de brasileiros aplicado no exterior encorajaram o mercado de câmbio a enfrentar, durante a maior parte do pregão vespertino, o viés externo de alta decorrente da percepção de que o premier Alex Tsipras pode encontrar sérias resistências no parlamento grego à aprovação do acordo entabulado no fim de semana com os países credores…

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