Acir fala em união dos congressistas para retomada do crescimento do país

O senador Acir Gurgacz se manifestou contra a recriação do imposto ao dizer: "é mais um imposto e não será fácil o governo aprovar essa medida".

O senador Acir Gurgacz (PDT) participou nesta terça-feira, 02, da abertura do ano legislativo no Congresso Nacional. Em entrevista à TV Senado e aos veículos de comunicação que cobrem o Congresso, Gurgacz disse que o parlamento deve priorizar neste ano as medidas que contribuam para o ajuste fiscal e os projetos e ações que possibilitem a retomada do crescimento da economia. “Precisamos deixar um pouco de lado a queda de braço entre os parlamentares da base do governo e da oposição e nos unirmos para criar um ambiente político voltado para os interesses da Nação, para a retomada do crescimento e o futuro do Brasil”, disse Acir.

O senador subiu a rampa do Congresso juntamente com o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, para recepcionar a presidente Dilma Rousseff, que participou da cerimônia de abertura dos trabalhos no Congresso. Na leitura da mensagem do Executivo, Dilma fez um balanço das atividades do governo em 2015 e disse que espera contar com a parceria do Congresso Nacional para fazer o Brasil crescer e atingir patamares mais altos de justiça, solidariedade e de igualdade de oportunidades.

Em discurso na abertura do ano legislativo, o presidente do Senado, Renan Calheiros, pediu aos congressistas um “compromisso com a Nação” para lidar com a crise e proteger a qualidade de vida do brasileiro. Ele garantiu que manterá a atuação pautada pela austeridade, independência, isenção e transparência.

Renan ressaltou, no entanto, que o Senado não fugirá de temas polêmicos, como o fim da participação obrigatória de 30% da Petrobras nos campos do pré-sal e a garantia forma de independência ao Banco Central.

Uma das principais tarefas do Congresso em 2016 será decidir sobre a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF), tributo com o qual o governo federal conta para aumentar a arrecadação no ano. A impressão dos senadores no início do ano legislativo, porém, é que a aprovação da CPMF será muito difícil.

O senador Acir Gurgacz se manifestou contra a recriação do imposto. “Não podemos colocar a conta do ajuste fiscal nas costas dos trabalhadores, dos empresários e de todos os brasileiros que já não suportam a pesada carga tributária atual”, disse Acir. “É mais um imposto e não será fácil o governo aprovar essa medida”, resumiu Acir.

Texto: Guarim Liberato Júnior

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